10 de dezembro de 2010

Métodos para decorar

Aprenda algumas metodologias facilitadoras

   Introdução
Na maioria dos casos, apenas a leitura de um texto não é suficiente para possuir conhecimentos, especialmente em matérias tão exigentes em termos de memória como a química ou a medicina. Uma leitura pode dar uma boa imagem inicial do tema, mas é necessário algo mais.
Para tal é necessário um esforço voluntário, o reconhecimento de que é necessário e útil para que os conhecimentos possam ser adquiridos com uma maior eficiência. Tem de ser uma pessoa por si própria a decidir aprender para que qualquer esforço seja recompensado por um resultado final.
Muitas vezes não se resume tudo apenas à memorização. Certas matérias realmente requerem uma grande dose de memorização de termos, relações e reacções. Mas outras, de natureza bastante diversa exigem a compreensão, como é o caso da matemática, dado que é impossível decorar a resolução de um exercício, antes é necessário compreender como se atinge a solução para que se consiga reproduzir o mesmo tipo de processo mas adequado a uma situação diferente. O mesmo acontece com muitos outros ramos e áreas.
Na maior parte dos casos, podemos dizer que em todas as profissões é necessário decorar em primeiro lugar algumas noções e relações básicas e posteriormente é necessário compreender as excepções, os casos que se apresentam diariamente e que requerem mais do que uma simples récita do que se aprendeu. Exigem uma interpretação e uma adaptação. Daí que para o estudo de todas as matérias se comece sempre pelo mais monótono para depois se atingir o que se verifica ser um desafio.
Por isso, não é talvez correcto pensar que exista um dilema entre a memorização e compreensão relativamente ao melhor método de estudo pois, na verdade, é necessária uma combinação de ambos para permitir o sucesso da aprendizagem.






1 - Tipos de Memória

Há três tipos principais de memória: a Automática, a Afectiva e a Cognitiva.
  • Memória automática
Esta é a memória que se relaciona com os hábitos que possuímos e com a utilização que damos a certas informações que necessitamos todos os dias. A esta memória apela algo tão básico como conduzir, mas também certas coisas como números de telefone. Quando se utiliza um determinado número todos os dias, é natural que ao fim de algum tempo ele fique na memória e já não seja necessário consultar a agenda telefónica. Daqui se retira a ideia de que a prática e a repetição são fundamentais para a memorização de tal maneira que a este nível a informação que pretendemos aparece-nos sem que tenhamos que fazer qualquer esforço para a lembrar.
 
  • Memória afectiva
Esta é a memória relacionada com as nossas experiências e recordações. Certo número de informações são obtidas ao longo da nossa vida através de um contacto mais próximo com certas realidades ou mesmo em simples conversas que, pela importância de que se revestiram no momento ficarão connosco durante muito tempo. Desta forma, para que a memorização seja mais simples pode-se associar a determinadas informações dados pessoais que nos permitam uma recordação mais fácil. Deste princípio retiram-se algumas técnicas de memorização importantes.
 
  • Memória cognitiva
Memória O estabelecimento de redes lógicas no nosso pensamento favorece a reminiscência e a memória dessas relações causais. Voltamos um pouco ao princípio da compreensão, pois se algo está claro na nossa mente, é de certa forma mais fácil lembrarmo-nos disso. Daí que quando falamos muitas vezes em memorização, também está subjacente uma compreensão, pois é a melhor forma de manter uma informação durante mais tempo na nossa memória.



2 - Fases da memorização

 
a – Estabelecimento de objectivos
Em primeiro lugar é necessário enumerar a informação a memorizar e a sua urgência e aplicação. Assim, podemos estabelecer como objectivo um teste de uma matéria que irá decorrer daqui a uma semana. A partir daqui organizamos o tempo que temos disponível de forma a melhor o rentabilizar.

b – Selecção
As matérias a estudar necessitam, à partida, de uma selecção do que é importante e relevante, uma vez que não é necessário, nem possível, decorar toda a informação disponível. Deve ser escolhido o material mais básico a partir do qual se podem estabelecer relações causais com outras matérias que assim evitamos decorar. Assim como aquilo que se considera mais provável vir a necessitar.
c – Elaboração de materiais de trabalho
Consoante a matéria a estudar, assim devem ser elaborados apontamentos adaptados à situação, curtos, visualmente atractivos e precisos, onde o processo de memorização se irá basear.
d – Aplicação das técnicas de memorização
Estas técnicas serão aprofundadas em seguida, mas existem diversos tipos, com diferente duração e aplicabilidade a cada caso.
e – Revisão
Finalmente e antes de se aplicar os conhecimentos estudados, é necessário certificarmo-nos de que eles foram correctamente apreendidos e para tal é útil fazer um pequeno teste, quer através de perguntas que outra pessoa possa fazer, quer através da récita de todos os conhecimentos decorados. Este teste pode revelar fraquezas que se podem corrigir antes dos exames.




3 - Memorização: Vantagens e Desvantagens

As técnicas de memorização são talvez as mais fáceis de aprender e explicar pois a compreensão depende não tanto de técnicas mas sim de ginástica mental, em que só uma prática da matéria específica fornece os instrumentos necessários para a apreensão dos conhecimentos.
Assim, concentrando-nos na memorização, é necessário ter em consideração, em primeiro lugar que tem vantagens e desvantagens.
Vantagens:
  • permite abarcar um vasto leque de conhecimentos;
  • permite a aquisição de mecanismo mentais que facilitam o desenvolvimento intelectual;
  • cada pessoa segue o seu ritmo de aprendizagem, uma vez que existem muitos métodos que se coadunam com cada pessoa e o seu ritmo específico;
  • é uma das formas mais eficientes de lembrar dados que se pretende ou necessita de utilizar frequentemente.
Desvantagens:
  • exige um grande nível de treino e esforço, pois a facilidade de memorização é algo que se obtém ao fim de algum trabalho;
  • requer geralmente bastante tempo até se conseguir decorar todos os dados de que se necessita;
  • muitas vezes os conhecimentos não ficam durante muito tempo na mente de quem os decora, sem compreender;
  • é uma técnica de aprendizagem muito intensa, que causa bastante cansaço.




4 - Factores influenciadores

No entanto, podemos identificar alguns que nos fornecem pistas para os métodos de memorização a explorar posteriormente:
  • Ligações afectivas
Naturalmente, é fácil lembrar-nos daquilo que gostamos, do aniversário dos nossos familiares ou amigos, das matérias ou dos assuntos que nos agradaram quando os estudámos. Desta forma podemos pensar que não vale a pena estar a tentar forçar a memorização de algo que nos desagrada profundamente porque mesmo que se consiga com um grande esforço decorar durante algum tempo, o esquecimento é extremamente rápido. Antes é mais útil encontrar algo de que gostamos realmente de estudar, pois essas são as matérias que manteremos mais facilmente e durante mais tempo na nossa memória.
  • Utilidade
Quando pensamos que um conjunto de informações não tem utilidade nenhuma, a motivação para o memorizar é bastante baixa. Desta forma, é necessário que os dados tenham uma aplicação prática visível para que se consiga novamente reter as informações por um período mais ou menos longo. Deste modo, é necessário apelar bastante ao raciocínio e ao sentido prático para encontrar alguma forma de aplicação dos conhecimentos, pois isso por si só já nos dá algumas ideias de como conseguir memorizá-los.
  • Compreensão
Assim como se devem encontrar afinidades e aplicações para os conhecimentos, também a sua correcta compreensão permite uma mais fácil memorização. Assim, é sempre útil tentar enquadrar os dados numa sequência lógica e não tentar memorizá-los imediatamente sem se estabelecer previamente relações de causalidade.
  • Esquematização e Visualização
A memória funciona muitas vezes como uma impressão que se tem de algo estudado anteriormente. Assim, como numa fotografia, é mais fácil lembrarmo-nos da localização de um determinado tópico na página em que o inserimos do que das explicações que se inseriam dentro desse tópico.
Quando lemos um jornal, aquilo que fixamos mais facilmente são as fotografias e os títulos que nos chamam mais a atenção. Por esse motivo, quando se elaboram apontamentos se deve ter o cuidado de fazer uma apresentação muito apelativa e organizada, e se possível gráfica, para que seja mais fácil a memorização dos conceitos.
  • Necessidade e urgência
Quando um exame se aproxima, é mais urgente memorizar a matéria que nele se insere, mas também a maior pressão faz com que esse estudo tenha menor eficácia e dure menos. Por isso, uma memorização e compreensão com uma certa antecedência é mais benéfico para aplicações futuras dos conceitos estudados.




5 - Técnicas de memorização
 
  • Repetição
A forma mais simples de decorar uma determinada informação é exactamente repeti-la um determinado número de vezes até que esteja totalmente apreendida. Esta técnica é muito utilizada, mas pode ser demasiado fatigante ou mesmo pouco útil, uma vez que implica um esforço mental que resulta muitas vezes no posterior esquecimento de tudo o que foi decorado.
  • Imagens mentais
Esta técnica baseia-se na ideia da memória fotográfica. Para as pessoas que tenham maior facilidade em decorar imagens, aconselha-se o recurso a páginas de informação estruturada e extremamente visual que provoque uma impressão forte na memória e obrigue a uma recordação exacta.
A grande desvantagem deste método é não poder ser aplicado a todas as matérias, mas apenas àquelas que tenham uma maior adaptabilidade a este tipo de estrutura.
  • Técnica dos espaços
Nesta técnica pretende-se utilizar a familiaridade da pessoa com determinado espaço para recordar determinada informação. Assim, por exemplo, pode-se associar a cada rua de uma pequena cidade uma ideia e o indivíduo, enquanto imagina passear-se por esses espaços vai-se recordando das informações que associou a cada um deles. Esta técnica tem a desvantagem de implicar um bom conhecimento dos espaços, o que não acontece com todos nós, mas também, que a matéria a estudar se associe com eles.
  • Palavras-chave
A ideia desta técnica é associar um tópico a cada palavra-chave, de modo que ao lembrarmo-nos desse termo nos recordamos de todo um raciocínio ou de toda uma matéria. Embora este método tenha nítidos benefícios do ponto de vista da compreensão da matéria, também é pouco confiável, pois a escolha de uma palavra-chave é muito importante, e também aqui o esquecimento de uma dessas palavras pode ser fundamental para a perda de todo o raciocínio.
  • Elaboração progressiva
Por vezes pode ser útil encadear as informações de tal maneira que elas sigam uma ordem lógica que nos permita recordar as informações que elas encerram. Esta técnica mostra-se bastante útil para descrever processos, mas para enumerar listas de características ou outras informações que pretendemos decorar, não é muito útil, devido à dificuldade de encadear os diferentes dados.
  • Técnica dos números
Algumas pessoas têm uma maior facilidade em recordar números do que palavras, o que pode ser comprovado, por exemplo, com os números de telefone. Para essas pessoas, a codificação de um conjunto de informações em números pode ser a forma mais fácil de adquirir todos esses dados. No entanto, esta técnica encerra também outros problemas como o excesso de codificação que pode tornar as mensagens um conjunto de informações sem sentido e de memorização ainda mais difícil.
  • Técnica das iniciais
Muitas pessoas têm também maior facilidade de decorar um processo ou dados como os elementos da tabela periódica, se estes formarem, com as suas iniciais uma palavra fácil de memorizar e com sentido. No entanto, também este método tem problemas pois a partir das iniciais apenas, muitas vezes é difícil lembrar quais as palavras que pretendem representar.
  • Rimas e jogos
O ensino de crianças passa muitas vezes por rimas e jogos, que se tornam fáceis instrumentos de memorização. Por exemplo, certas rimas para decorar o nome dos meses e do número de dias que os compõem ou mesmo o ritmo que se imprime à tabuada para que quase se assemelhe a uma cantiga são formas de memorização mais fáceis de implementar. Este tipo de métodos muitas vezes recorre a palavras que soam a outras e que têm um sentido caricato na frase, o que faz com que a memória os fixe mais facilmente pois apela á sua componente afectiva. Para matérias mais complexas, é, no entanto, difícil de aplicar e geralmente baseia-se em jogos tradicionais, que não incluem muitas das novas matérias a estudar.

Como Resolvar Cubo Magico

Estava pensando em Montar um tutorial com montar o cubo magico.
Mas Por enquanto eu so irei indicar alguns site...
embreve posto um tutorial meu!
Lugasres que ensinam e explicam muito bem:
Cubo Velocidade - Renan Cerpe
Cinoto ao cubo - Rafael Cinoto
Cubo Magico - Pedro

Existem outros...mas esse sao os que eu mais uso!

Cubo mágico ajuda na resolução de problemas

"É um pequeno brinquedo de plástico," disse Jessie Fridrich, rodando um cubo mágico com seus longos dedos em uma tarde de tempestade em seu escritório na Universidade de Binghamton, suas unhas pintadas de rosa claro.

Mas o pequeno brinquedo, um ícone da era do jogo come-come e dos tênis de cano alto, retornou em grande estilo. Na próspera subcultura das pessoas que tentam resolver o cubo o mais rápido possível, Fridrich é pioneira e padroeira. Ela inventou o que continua sendo, com controvérsias, a estratégia mais difundida no mundo para solucionar rapidamente o quebra-cabeça e fez parte de um documentário sobre o cubo mágico, ou Cubo de Rubik, que estreou no outono americano.
Fridrich decifrou pela primeira vez as faces coloridas do cubo em 1981, quando era uma adolescente vivendo numa cidade tcheca mineradora de carvão. Poucas pessoas passarão décadas decodificando um bloco de plástico, não importa quão matematicamente intricado. Mas poucas pessoas são tão tenazes quanto a arquiteta do "Método Fridrich," um guia que exige do jogador memorização e aplicação de pelo menos 53 algoritmos, cada um constituindo uma série de voltas das colunas e linhas do cubo em uma dada seqüência.
Para Fridrich, lidar com um quebra-cabeça impossível não é um hobby, nem o Cubo de Rubik simplesmente um jogo. São obsessões.
Impossibilitada de sair da Tchecoslováquia até a Revolução de Veludo, que lhe permitiu migrar para os Estados Unidos e fazer seu doutorado, Fridrich, autodidata em cálculo diferencial e integral, esboçou a solução para o cubo mágico em um caderno surrado antes mesmo de possuir o brinquedo.
Em conferências acadêmicas, Fridrich, 44, professora de engenharia elétrica, é freqüentemente desafiada a resolver o cubo na hora. Ela lida com e-mails de meninos de 13 anos do Japão e já inspirou inúmeros vídeos no YouTube de entusiastas do cubo que repetem seu método, propagado pela Internet no final dos anos 1990, quando o quebra-cabeça ressurgiu.
"Ela escolheu a rota básica, a direção que a levaria ao topo da montanha," disse Dan Knights, vencedor do Campeonato Mundial do Cubo de Rubik de 2003 (Fridrich ficou com o segundo lugar). "E outras pessoas estão encontrando caminhos diferentes."
Knights, 29, usou o Método Fridrich para vencer a competição de 2003 após ter pedido que ela fosse sua mentora quatro anos antes. A princípio perplexo com suas técnicas, ele se afastou um ano da faculdade para aprendê-las enquanto viajava de trem pela Europa e Ásia.
O Método Fridrich requer primeiro resolver as duas primeiras camadas superiores do cubo de três fileiras, selecionando a face com o quadrado branco no centro como o topo. (Cada face possui no meio um quadrado de cor distinta preso à articulação central que indica a cor que a face terá após a solução.) A maioria dos "speedcubers", os solucionadores que competem para resolver o cubo no menor tempo, aprendem essa lição por intuição, improvisando até que a face branca permaneça intacta e os outros quadrados fiquem no lugar certo, de acordo com a cor correspondente.
O ponto decisivo do Método Fridrich está em resolver a terceira e última fileira do cubo sem comprometer o esquema de cor organizado nos passos iniciais.
Para resolver a terceira fileira, o speedcuber precisa reunir todos os quadrados amarelos na face de baixo, aplicando um dos 40 algoritmos em uma fase chamada "orientação." O solucionador precisa reconhecer instantaneamente qual algoritmo aplicar para ter qualquer esperança de resolver o problema com rapidez. No passo final, permutação, um dos 13 algoritmos restaura a harmonia cromática do cubo, uma cor por face.
Os solucionadores mais rápidos do mundo, incluindo Fridrich, conhecem mais de 100 algoritmos para conduzir o cubo até seu resultado final. Eles conseguem identificar, a partir de como o quebra-cabeça está embaralhado ou posicionado em suas mãos, que um conjunto de movimentos é mais rápido que 99 outros.
Quando adolescente, Fridrich assistiu a um homem apresentar o Cubo de Rubik em um seminário de matemática e misturá-lo desafiando a platéia. Ela diz que ficou imediatamente claro que ela estava "possuída pelo cubo," a forma resumida pela qual se refere a pessoas que passam a maior parte de seu tempo acordadas tentando solucionar o brinquedo. Embora não houvesse cubos à venda em seu país na época - as poucas pessoas que os tinham haviam comprado na Hungria - ela não deixou isso ser um impedimento. Ela apanhou o Kvant, um periódico matemático russo que esquematizou um método de solução, e resolveu o cubo no papel.
Quando finalmente conseguiu seu primeiro cubo, deixado para trás por amigos franceses em visita à família, ela começou a improvisar, solucionando-o cada vez mais rápido e batendo os recordes de tempo de jogadores em Praga, Hungria e Estados Unidos, divulgados em jornais.
Quando o campeonato nacional tcheco aconteceu em 1982, Fridrich já era uma das solucionadoras mais rápidas do país. Ela ganhou o campeonato, resolvendo o cubo em menos de 23 segundos e meio - um tempo risível atualmente nas competições internacionais - e ficou em 10º lugar no primeiro campeonato mundial em Budapeste.
Após concluir seu mestrado, ela passou a criar modelos matemáticos de deformações rochosas em um instituto de mineração. Ela então foi recrutada por um professor de Binghamton que havia ouvido falar de sua habilidade com o cubo e de suas notas na Universidade Técnica Tcheca em Praga.
Após uma reunião em que ela descreveu seus algoritmos para o cubo, ele lhe pediu que se inscrevesse no programa de doutorado em ciência dos sistemas. Ela não tinha currículo, então fez um rapidamente com uma máquina de escrever pouco antes do trem do professor partir da estação. Um ano mais tarde, ela chegou a Binghamton, onde vive desde então.
Em sua pesquisa sobre prática forense digital, Fridrich usa o computador para tratar de outro aparentemente espinhoso quebra-cabeça: relacionar uma fotografia à câmera exata que a tirou. Agentes policiais planejam usar a técnica para rastrear fotógrafos pedófilos e filmes piratas.
"Ela olha para um problema que parece sem solução," disse George J. Klir, o professor aposentado que a recrutou há 18 anos. "E encontra uma solução, repetidas vezes."
Fridrich foi escolhida para a "balística de câmera" por causa de seus mistérios impenetráveis, semelhantes aos do Cubo de Rubik no início dos anos 1980. "Era muito visual," ela disse. "Normalmente, quando você desenvolve um algoritmo ou uma fórmula você não consegue realmente vê-lo."
Quando Fridrich criou os algoritmos do Cubo de Rubik, ela o fez por tentativa e erro, usando apenas lápis, papel e um cubo. Hoje, o cubo não é mais território desconhecido como a prática forense digital, mas um terreno bastante explorado por computadores pessoais e mãos suadas.
Softwares podem calcular a solução mais rápida para qualquer forma embaralhada das faces do cubo. Centenas, possivelmente milhares de speedcubers adaptaram o Método Fridrich para trabalhar com uma técnica chamada "empurrão de dedo," melhor usado em cubos cujas articulações estão frouxas pela repetição, de forma que você pode girar suas partes com um peteleco, ao invés de precisar forçar as fileiras para rodá-las. Hoje, segundo Fridrich, o cubo está "otimizado até a morte," e lhe resta pouco fascínio - embora ela ainda mantenha quase 20 espalhados por seu escritório e casa.
A destreza já foi um problema para Fridrich, que usa apenas seis dedos para caçar as letras de seu teclado. Ela já foi superada por competidores com recordes de 14, 13 e 10 segundos, alguns dos quais podem resolver o cubo vendados após estudá-lo por menos de um minuto. "Hoje ficaria provavelmente com o 20º ou 30º lugar," disse. "Estou entregando os pontos porque acho que é tempo de outros terem sucesso."
Para alguém que ganha por ganhar, que nunca torce pelos perdedores, no esporte ou na vida, essa desistência do cubo parece um pouco como uma aceitação relutante de que algumas coisas são, realmente, impossíveis.
Pelo menos, ela admite, "ainda não é possível fazer tudo de uma vez." 
                                                                                                       Fonte: The New York Time
                                                                                                      Tradução:Terra.com.br

Esse texto conta a historia de Jessica Fridrich...Achei muito interessante!

7 de dezembro de 2010

Rubik's Cube - Cubo Mágico

Para começar o Blog Vamos Começar com Cubo Magico:

Resumo:

O cubo de Rubik, também conhecido como cubo mágico, é um quebra-cabeça tridimensional, inventado pelo húngaro Ernő Rubik em 1974.Originalmente foi chamado o "cubo Mágico" pelo seu inventor, mas o nome foi alterado pela Ideal Toys para "cubo de Rubik". Neste mesmo ano, ganhou o prémio alemão do "Jogo do Ano"
O Cubo de Rubik é um cubo geralmente confeccionado em plástico e possui várias versões, sendo a versão 3x3x3 a mais comum, composta por 6 faces de 6 cores diferentes, com arestas de aproximadamente 5,5 cm. Outras versões menos conhecidas são a 2x2x2, 4x4x4 e a 5x5x5.
É considerado um dos brinquedos mais populares do mundo, atingindo um total de 900 milhões de unidades vendidas, bem como suas diferentes imitações
.

História 

O primeiro protótipo do cubo foi fabricado em 1974 pelo professor do Departamento de Desenho de Interiores na Academia de Artes e Trabalhos Manuais Aplicados em BudapesteHungria). Quando Rubik criou este quebra-cabeça, a sua intenção era criar uma peça que fosse perfeita em si mesmo, no que se refere à geometria. A sua principal função foi para ajudar a ilustrar o conceito da terceira dimensão aos seus alunos de arquitetura. A primeira peça que realizou foi em madeira e pintou os seus seis lados com seis cores distintas, para que, quando alguém girasse as faces do cubo, tivesse uma melhor visualização dos movimentos realizados.

Curiosidades

  • O cubo de Rubik possui 43.000.000.000.000.000.000 (43 quintilhões) combinações possíveis diferentes;
  • Se alguém pudesse realizar todas as combinações possíveis a uma velocidade de 10 por segundo, demoraria 136.000 anos, supondo que nunca repetisse a mesma combinação;
  • Ernő Rubik, inventor deste quebra-cabeça, demorou um mês a resolver o cubo pela primeira vez.

Algoritmo de Deus

Um algoritmo que conseguisse resolver qualquer cubo de Rubik no menor número de movimentos possíveis é designado por "Algoritmo de Deus". Seria necessário sabedoria de um ser superior (daí Deus no título) para conseguir o tal "Algoritmo de Deus". Não passa, portanto, de um mito e há grandes dúvidas de tal coisa ser possível. Em 2005, era 28. E agora, usando um programa que pode resolver o Cubo em 20 movimentos – graças a uma monstruosa máquina doada pelo Google, que fez em pouco tempo o serviço estimado para ser feito em 35 anos – foi comprovado que o número exato é 20.

Atualmente

Trinta Anos Apos a invenção do Cubo Mágico (Rubik's Cube). Ele ainda permanece em alta. Um brinquedo que todas as pessoas ja tiveram na infancia e que desistiram ou acabaram quebrando-no.
É considerado por muitos Esporte, e possui campeonatos para ver quem faz em menos tempo.Tendo Como Atual Recordista do 3x3x3 o Australiano Feliks Zemdegs, que montou em 6.77segundos.
Brasileiros Com grande Importancia na divulgaçao do cubo sao:
Rena Cerpe: http://www.cubovelocidade.com.br/
Rafael Cinoto: http://www.cinoto.com.br/website/

Entre outros que não lembro agora e que tem Grande Importancia.

Em breve Postarei Mais..Mostrarei Metodos de Soluçoes entre outras Coisas!